sábado, 20 de fevereiro de 2016

O tanto que és!
O tanto que inundas o meu mundo!
O tanto que eu, na minha correria, deixei de sentir e viver...
A lua, e um arco íris, caminhos e chão, a noite e o céu. Caminhos de terra, outros caminhos, outras distancias, outros percursos e pensares, uma alma inconstante e demasiado enorme para caber em nós, e eu que não soube sentir-te. Tão cansada que estava da minha correria, e tu ali... e agora aqui, comigo!
Não sei sentir a dor que o mundo insiste que eu aceite, posso não querer? Posso chorar pelo abraço que não te dei? apenas isso, um abraço.
Afinal o meu mundo é feito de ti e das tuas presenças, as tuas magoas são tão minhas, os teus sentidos são tão meus. Serei apenas o que de de mim fiz crescer, assente naquela lua imensa que nos guiava, quando desligavas as luzes do carro e mesmo assim seguíamos o nosso caminho. Onde raio me perdi? Ou será que me perdi? Vou conseguir Pai? Vou!

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