segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Soubesse eu onde estavas,

Este mundo não teria estradas ou caminhos, nem pontes nem atalhos, eu iria encontrar-te. Só para te ver!

Soubesse eu porque sofrias,

Este mundo não teria regras ou confissões, nem certezas nem dúvidas, eu iria acompanhar-te. Só para que me sentisses ao teu lado.

Soubesse eu os teus delírios,

Arrasaria esta falsa paz e deixava que esta lua, nesta noite, me ditasse uma imagem do teu mundo, tão secreto. Soubesse eu desvendá-lo!

Soubesse eu que me deixavas,

Assim, sem um beijo ou um abraço, eu recuaria anos e anos e pedia uma traquinice, uma viagem daquelas sem rumo sem tino.

Soubesse eu que estaria aqui sozinha,

Teria implorado pela tua presença, sim, enquanto tal me fora permitido. Estarias ali, para mim!

Dizem que amanhã chove, olhei o céu e não te vi, ouvi o vento e nada dizias,

Isto que faço, quando nem sei onde encontro forças, não o faço por mim, acho,

Soubesse eu que me ouvias,

Quereria saber porque me deixaste, porque partiste sozinho, que farias agora, que me dirias.

Soubesse eu o quanto viveste,

Pediria um segundo teu, a tua presença, a tua vida, a tua alegria!
Amo-te !

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