sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Afinal...

Sabes Pai...

Afinal os nossos sonhos ...

Que dizer de um mundo que tão bem conhecias...

Afinal Pai, a tua memória é tão só minha, tão só nossa, tão só de quem verdadeiramente te sabia e ouvia e sentia...

Não a vou dignificar Pai, não como sonhava, não como esperavas, não como merecias, mas, que interessa? Não me vão deixar.

Prevalece a imagem, prevalece o poder, prevalece o medo...
De mim nem sei que espere, não sei que serei no dia que o teu nome surgir. Jurar vingança não existe meu Pai, nada vingará a tua enorme presença, apenas nós... poucos ou muitos que interessa, eras um e mil, eras o meu Pai e tudo o resto.

Seja como for... a  tua memoria, para mim, sempre, um herói!

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